O impasse ainda persiste sobre o quantitativo de servidores que irão trabalhar no Carnaval. A FAS (Frente de Associações dos servidores municipais) que agrega servidores da TRANSALVADOR, SUCOP, SESP, salva-vidas e guardas municipais tem resistido a um possível corte de servidores.
As negociações agora ocorrem através de duas mesas paralelas. Para chegar a um acordo envolvendo a garantia de servidores da Transalvador e SUCOP as negociações estão sendo tratadas diretamente com o superintendente da SETIN, Marcelo Abreu e o superintendente da Transalvador. Quanto aos servidores da SESP, guardas municipais e salva-vidas, um nova reunião amanhã com o secretário da SESP Olcimar Torres será buscado também a garantia de um quantitativo maior para o Carnaval. Segundo Edinei Machado a Prefeitura tem alegado uma redução nos gastos com pessoal e por isso teria que reduzir o quantitativo. "Mas nós não iremos abrir mão dos direitos do servidor que sempre trabalharam no Carnaval e não podem se penalizados pela gestão financeira do Executivo", desabafou Edinei.
Já o salva-vidas da FAS, Marcus Rodrigues alega que não há nada garantido e que a Prefeitura não dá total transparencia sobre quem de fato irá trabalhar. "A menos de dois dias do carnaval a Prefeitura não apresenta qual será seu operativo funcional para o trabalho do Carnaval", afirmou Rodrigues.
Ficou para amanhã , possivelmente a ultima assembleia do movimento,sem a presença do SINDSEPS, as 15 horas na GETRAN nos Barris onde todos os servidores interessados em participar do Carnaval foram convocados a comparecer e demonstrar seu interesse em participar da respectiva operação. A FAS ainda mantêm a possibilidade de entrarem no Carnaval paralisados, se amanhã a Frente e a Prefeitura não chegarem ao um acordo. "Nós iremos até o fim para garantir que cada servidor interessado na operação possa trabalhar no Carnaval e não prejudicar a importante festa momesca", concluiu Mercia Arruti, principal liderança da FAS.
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